Skip to main content

QUARTEL recebe António Júlio Duarte e White Noise.

O tempo tudo trabalha e é o tempo que tudo transforma. Ouvimos e repetimos com frequência: dar tempo ao tempo. White Noise de António Júlio Duarte (AJD) é um livro e é agora (outra vez) uma exposição. São fotografias purgadas de uma sequência de partidas e chegadas, visitas repetidas continuadamente ao (sub)mundo dos lobbies de casinos em Macau. 10 anos. Mais cinco ou seis, chegados a este novo ponto de partida: Sábado, 11 de Fevereiro, Galeria QUARTEL. É tempo de  Abrantes ver António Júlio Duarte

© António Júlio Duarte
White Noise, porque são imagens intimamente relacionadas com o som, ou se preferirmos o ruído - noise, que condicionou e orientou o trabalho de AJD numa década de experimentação fotográfica. Um processo criativo onde o olhar do fotógrafo, a experiência da recolha e edição da imagem se deixa contaminar pelo espaço, os ambientes e simbologias, o ruído intrínseco e a sua própria sensibilidade a todos estes factores. Somados ao tempo. Sessões de insónia e jetleg, noites onde o tempo parecia não existir, em espaços onde ninguém precisa de tempo.

© António Júlio Duarte

Sonho, fantasia, mas realidade. Espaço. Som ruído. Luz e cor. Tempo. Simbologia.
Não há um retrato documental. Há uma percepção pessoal do autor, interpretação e criação materializada num livro. Uma edição particularmente cuidada e demorada, com a seleção de 32 imagens em muitas centenas conseguidas nos 10 anos de germinação. Um livro que o autor assume ser o seu primeiro, não menosprezando todos os que o antecederam, particularmente catálogos de projectos anteriores. Um livro cujas imagens ficam agora expostas nas paredes da galeria QUARTEL em Abrantes, até 29 de Abril. Um novo tempo, agora para interação com um novo público, num novo espaço.

Na inauguração, Bruno Silva e  Filipe Felizardo apresentam ao vivo a peça Guitars for “White Noite”. Interferência, interpretação e estímulo. Acção, desafio e cumplicidades. Motivos de sobra. para estar em Abrantes, Sábado – Galeria Quartel, a partir das 17h30. 

Comments

Popular posts from this blog

The Clockworks, Mayday Mayday

Mayday Mayday, the latest from The Clockworks, a four-piece Irish post-punk band from Galway, Ireland, now based in London. Formed in 2019, the band consists of James McGregor (vocals and guitar), Sean Connelly (guitar), Damian Greaney (drums), and Tom Freeman (bass).  One of the most exciting new bands in the post-punk scene, a blend of indie rock and garage rock, with driving guitars and catchy melodies, currently working on their debut album. The Clockworks are a young band with a lot of potential, helping to bring Irish rock back to the forefront. Stay tuned!   

Iain McKell, "New Gypsies"

"Historically despised the new Gypsies are there by choice, not heritage. Unrelated to the Roma, the movement began in 1986 when a group of Post-Punk Anti-Thatcher protesters headed out of London into the English countryside. McKell followed these New Age Travellers to the West Country and over the years he watched them become a hybrid tribe - the new gypsies - present-day rural anarchists, living the subversive lifestyle in elaborately decorated horse-drawn caravans." Iain McKell, "New Gypsies"

New Order - Video 5-8-6 [Extended 22:23 version]

“Video 5 8 6” is a song originally composed as “pap” (as Tony Wilson put it) for the opening night of the Haçienda on May 21, 1982. Parts of this pearl would become the basis for the Power, Corruption & Lies tracks “5 8 6” and “Ultraviolence”, as well as the associated 12-inch single “Blue Monday”.