José Cardoso Pires por Vasco Pulido Valente
Nos 10 anos da morte de José Cardoso Pires, escreveu Vasco Pulido Valente ontem na última página do Público :
"Cardoso Pires resistia com grande orgulho e grande coragem à miséria a que o regime o condenava. "Eles querem dar cabo de mim, mas não dão", costumava avisar o universo nos dias de fúria. E não deram. Pouco a pouco, sem se perder no jornalismo ou na publicidade, chegou à única obra que reflecte com precisão o Portugal urbano da ditadura e do Estado Novo.
(...)
Ninguém como ele contribuíra para transformar o português literário, arcaico, rural e afectado, ou populista, académico e pseudo-lírico, numa língua moderna. ""
"Cardoso Pires resistia com grande orgulho e grande coragem à miséria a que o regime o condenava. "Eles querem dar cabo de mim, mas não dão", costumava avisar o universo nos dias de fúria. E não deram. Pouco a pouco, sem se perder no jornalismo ou na publicidade, chegou à única obra que reflecte com precisão o Portugal urbano da ditadura e do Estado Novo.
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Ninguém como ele contribuíra para transformar o português literário, arcaico, rural e afectado, ou populista, académico e pseudo-lírico, numa língua moderna. ""
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