Muhal Richard Abrams, Roscoe Mitchell e George Lewis no Jazz em Agosto
Fixamos um par de imagens do concerto de abertura do Jazz em Agosto 2007, pelo do trio de Chicago Muhal Richard Abrams, Roscoe Mitchell e George Lewis. Uma proposta que, sendo muito satisfatória, não surpreendeu.
Exímio mas discreto, o piano de Muhal R Abrams serviu de teia de sustentação aos sopros contínuos de Roscoe Mitchell, histórico saxofonista do mítico Art Ensemble of Chicago, e aos improvisos do trombonista George Lewis.
Os 3 elementos da histórica Association for the Advancement of Creative Musicians tocaram sempre em regime composição espontânea, conseguindo um fluxo contínuo de frases reveladoras das suas capacidades como instrumentistas de excelência. Mitchel foi o mais inspirado e George Lewis o mais contraditório. Se, por um lado, conseguiu ao trombone acompanhar e muitas vezes amplificar os rasgos criativos de Roscoe Mitchell, o recurso repetido ao Laptop nunca consegui surpreender. Esperávamos mais de um músico que tem usado frequentemente a electrónica como ferramenta de criação musical.
Fixamos ainda os momentos mais intrigantes do espectáculo, em que as ambiências do computador de George Lewis inspiravam sopros profundamente misteriosos a R Mitchell, drones sussurrados, que depois de nos inquietarem, forneciam a energia necessária para os momentos de elevada tensão, atingidos repetidas vezes pelo trio.
Obrigamo-nos a mergulhar rapidamente, e com afinco, em Streaming, registo recente do trio na Pi Recordings.
Exímio mas discreto, o piano de Muhal R Abrams serviu de teia de sustentação aos sopros contínuos de Roscoe Mitchell, histórico saxofonista do mítico Art Ensemble of Chicago, e aos improvisos do trombonista George Lewis.
Os 3 elementos da histórica Association for the Advancement of Creative Musicians tocaram sempre em regime composição espontânea, conseguindo um fluxo contínuo de frases reveladoras das suas capacidades como instrumentistas de excelência. Mitchel foi o mais inspirado e George Lewis o mais contraditório. Se, por um lado, conseguiu ao trombone acompanhar e muitas vezes amplificar os rasgos criativos de Roscoe Mitchell, o recurso repetido ao Laptop nunca consegui surpreender. Esperávamos mais de um músico que tem usado frequentemente a electrónica como ferramenta de criação musical.
Fixamos ainda os momentos mais intrigantes do espectáculo, em que as ambiências do computador de George Lewis inspiravam sopros profundamente misteriosos a R Mitchell, drones sussurrados, que depois de nos inquietarem, forneciam a energia necessária para os momentos de elevada tensão, atingidos repetidas vezes pelo trio.
Obrigamo-nos a mergulhar rapidamente, e com afinco, em Streaming, registo recente do trio na Pi Recordings.
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